sexta-feira, 18 de novembro de 2011

E-learning na educação corporativa


Imagine que você seja o responsável pelo setor de treinamento em uma grande empresa e, numa bela e ensolarada tarde de sexta-feira, o seu chefe lhe apareça a porta, com um singelo pedido: “Estamos lançando um novo produto no mercado e temos que treinar todos os nossos vendedores sobre as características, performance, atributos e utilização desse novo produto no prazo de dez dias”. Para tornar a coisa mais divertida, sua empresa tem alguns milhares de vendedores dispersos por todo o território nacional, desde Manaus até Porto Alegre, sendo que a sede da empresa é logo ali na Praia do Botafogo, no Rio de Janeiro; o seu orçamento para viagens e despesas com instrutores “está no osso” e, além disso, o pessoal de Finanças acha um absurdo interromper o fluxo de receita proveniente das vendas só para os vendedores assistirem cursos no Rio.

Guardadas as proporções, este é um desafio relativamente comum para as empresas em um mercado globalizado, competitivo e em constante mutação: agregar conhecimento aos funcionários de forma extremamente rápida, eficiente e de baixo custo. É ai que entra o e-learning, o uso da Internet na propagação de conhecimento.

O que é e-learning?

Tecnicamente, o e-learning é o ensino realizado através de meios eletrônicos. É basicamente um sistema hospedado no servidor da empresa que vai transmitir, através da Internet ou Intranet, informações e instruções aos alunos visando agregar conhecimento especifico. O sistema pode substituir total ou parcialmente, o que é mais comum, o instrutor, na condução do processo de ensino. No e-learning, as etapas de ensino são pré-programadas, divididas em módulos e são utilizados diversos recursos como o e-mail, textos e imagens digitalizadas, sala de bate-papo, links para fontes externas de informações, vídeos e teleconferências, entre outras. O treinamento com o e-learning pode ser montado pela própria empresa ou por qualquer dos fornecedores desse tipo de solução já existentes no mercado.

Vantagens do e-learning

Quais as vantagens! A primeira vantagem do e-learning, e que serviu como exemplo no inicio desse artigo, é o rompimento de barreiras geográficas e temporais. Com o e-learning, um curso sobre um novo produto, por exemplo, pode ser feito de qualquer local do planeta a qualquer momento, bastando para isso o acesso a Internet e uma senha. Enquanto, espera ser atendido pelo comprador, o seu vendedor pode puxar o lap-top e ler o texto sugerido no curso; em casa, enquanto seu companheiro(a) perde tempo assistindo Big Brother, o vendedor pode fazer os exercícios propostos pelo instrutor. Em síntese, o e-learning possibilita ao aluno gerenciar o seu próprio tempo disponível, dentro dos parâmetros estabelecidos pelo curso, e sem perder tempo com deslocamentos.

Outra vantagem do e-learning está relacionada a reprodução do conteúdo. Uma vez montado o curso para um aluno, a sua reprodução para dois, centenas, ou milhares de alunos pode ser feita a um custo marginal insignificante. Com um curso tradicional, o máximo que se consegue é montar turmas de alunos, até se completar todo o universo que se pretenda atingir numa escala crescente de custos, energia e tempo dispendido. Evidentemente, isso sugere que, para poucos alunos, talvez um treinamento convencional seja a solução mais adequada que o e-learning. Por outro lado, pensando em termos de políticas públicas de ensino, onde o universo se mede não em milhares, mas em milhões de candidatos à instrução, é possível que o e-learning, venha a representar uma verdadeira revolução na geração de conhecimento.

É importante ressaltar, que o e-learning não veio para substituir o ensino tradicional, da mesma forma que a Internet, não substitui a TV que, por sua vez, não fez desaparecer o rádio. O e-learning é uma nova ferramenta potencializada pela Internet e perfeitamente ajustada às características de nosso tempo, marcado pela agilidade, velocidade e gigantescos volumes de informação a serem digeridos. No que se refere às empresas, o objetivo não deve ser simplesmente substituir a forma de ensino tradicional pelo e-learning, mas sim, utilizar essa ferramenta na medida adequada às suas necessidades. De tal forma que os objetivos da organização sejam plenamente atingidos.

Dailton Felipini é mestre e graduado em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo. Professor de comércio eletrônico na Universidade Mackenzie. Pesquisador, especialista em e-commerce, consultor e editor do site www.e-commerce.org.br.


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O texto acima aborda o uso do e-learning na educação corporativa, especialmente em empresas. No caso da Administração Pública, que é o foco principal dos debates deste blog, também estão sendo envidados esforços no sentido de incorporação dos multimeios educacionais a suas ações de desenvolvimento de pessoas, fruto do amadurecimento das instituições públicas na área de gestão de pessoas, que cada vez mais valoriza o capital intelectual, investe em treinamento, desenvolvimento e educação (TD&E) e possibilita aos seus colaboradores o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes, essenciais para o alcance e manutenção de um dos princípios basilares da Administração Pública, que é a eficiência.

Para ler mais sobre o tema, acessem os vídeos e links presentes no blog. Este aqui, por exemplo, é bem interessante!

Experiência com EAD

Prompomos aqui que sejam feitos debates e intercâmbio de experiências, então fazemos a seguinte pergunta: Qual foi a sua primeira experiência com a educação a distância? Para começar, posto a minha própria!

Quando era adolescente, sempre via anúncios em revistas de cursos por correspondência e achava interessante a possibilidade de aprender sem sair de casa. Até que resolvi experimentar e fiz um curso de espanhol! Lembro até hoje de minha felicidade quando recebi em casa os materiais do curso, apostilas, fitas cassete (que coisa antiga!!! rs) Na época, havia muito descrédito em relação a cursos por correspondência, mas eu fui uma aluna dedicada  e aprendi bastante, embora tenha encontrado certa dificuldade em relação à conversação, o que só pude superar bem mais adiante quando fiz um curso presencial. Na modalidade e-learning, a primeira experiência que tive foi com minha mãe, quando ela fez uma pós-graduação utilizando a plataforma Moodle e eu sempre a auxiliava no uso das ferramentas, aliás, é válido ressaltar que minha mãe aprendeu a navegar na internet por causa desse curso (antes ela nem sabia enviar um e-mail!), ou seja, é um caso de sucesso duplo do aprendizado on-line. E nem preciso dizer que depois que conheci o curso dela, passei a levantar a bandeira dessa modalidade de ensino com mais força! Hoje já fiz vários cursos assim e anseio por poder desenvolver cursos agora, a fim de levar o aprendizado on-line a outras pessoas. (Andréia)

Comentem à vontade!

Links sobre Educação a Distância - Brasil

Vamos partilhar?http://cdchaves.sites.uol.com.br/ead_nacionais.htm

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Educação a Distância vem se tornando uma grande arma para lidar com a falta de tempo que todas as pessoas no mundo enfrentam. Muitas pessoas, às vezes, deixam de estudar, aperfeiçoar seus conhecimentos devido a esta falta de tempo e necessidade de trabalhar. E para terminar com este problema a informática ligada a educação está fazendo chegar até o conforto de seu lar ou escritório cursos nos quais irão ajudar e muito ao seu desenvolvimento profissional e intelectual.

Falar da Educação ou Ensino a Distancia (EaD) hoje em dia representa um desafio maior no contexto da aprendizagem. Assim, actualmente, a educação a distância possibilita a inserção do aluno como sujeito de seu processo de aprendizagem, com a vantagem de que ele também descobre formas de tornar-se sujeito activo da pesquisa e do compartilhar de conteúdos. Cabe às instituições que promovem o ensino a distância buscar desenvolver seus programas de acordo com os quatro pilares da educação, definidos pela Unesco.

Aprender a conviver diz respeito ao desenvolvimento da capacidade de aceitar a diversidade, conviver com as diferenças, estabelecer relações cordiais com a diversidade cultural respeitando-a e contribuindo para a harmonia mundial.